Avançar para o conteúdo principal

Sorte no Amor ...


Não é justo…
Não tenho sorte no amor
Dizem que dá felicidade
A mim só me causa dor

Como vou curar as feridas
Preciso de uma ligadura
Para ligar o meu coração
Que tem uma enorme abertura

Porque é assim
Porque que tenho de sofrer
Não tenho sorte em nada
Não sei o que fazer

Na sexta-feira treze
Não acreditava
Estou a ser castigada
Por esta não esperava

Não falo mais com ele
Nem que queira não consigo
Não sei como vou fazer
Vai ser um grande castigo

Vai ser um grande castigo
Vai ser um pesadelo
Vou sofrer tanto
Vou ter dor de cotovelo

Para superar
Vou ter que abraçar
Uma pessoa que eu cá sei
Que me faz sonhar

Para me libertar
Da nuvem escura tenho que sair
Que me atormenta
Que me está a perseguir

Tenho que sair
Desta visão escura
Até vou descobrir
Se o tempo tudo cura

Anónimo(a)

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Ah, o Amor

Ah, o Amor. Que confusão! É como uma casa arrumada por um desarrumador ou um piano afinado por um desafinador. O Amor é assim. É assim o Amor. Tal e qual um relógio avariado, não bate lá muito certo. por isso é tão acertado. É assim o Amor. O Amor é assim. também é certo que nos faz sofrer, mas é, como dizer?, um sofrimento maravilhoso. E não tem mistério nenhum, o Amor. Por isso é misterioso. O Amor é assim. É assim o Amor.   Uma experiência arriscada que pode dar para o torto; mas se não te acontecer podes crer que estás tão vivo como um morto. É assim o Amor. O Amor é assim. Álvaro Magalhães, Poesia-me

Nada no mundo é sozinho!

Correm as fontes ao rio os rios correm ao mar; num enlace fugidio prendem-se as brisas no ar... Nada no mundo é sozinho: por sublime lei do Céu, tudo frui outro carinho... Não hei de alcançá-lo eu? Olha os montes adorando o vasto azul, olha as vagas uma a outra se osculando todas abraçando as fragas... Vivos, rútilos desejos, no sol ardente os verás: – Que me fazem tantos beijos se tu a mim mos não dás? Percy B. Shelley, Filosofia do Amor
O Espantalho - Texto descritivo O que vemos é um espantalho pachorrento e alegre. À sua volta vemos um extenso milheiral amarelo balançado ao sabor do vento como as pessoas num concerto. O espantalho veste um casaco às riscas em torno da sua longa barriga. Na sua cabeça enverga um chapéu em palha com abas largas. Em baixo estão os sapatos velhos de couro. As calças são amarelas como o sol. Tem as bochechas rosadas e um nariz cor-de-laranja. Por baixo do casaco, veste uma camisola às riscas vermelhas e brancas. Está pendurado num pau velho e podre, também já queimado pelo sol. Por todo o lado, o milho conversa com o espantalho. A cara deste prisioneiro do campo é redonda e bochechuda como uma bola de futebol. A moldura à volta da imagem é castanha com alguns tons de amarelo e preto. Ana Luísa Almeida, 6º D, Nº 1