
A Solidão
A solidão é escura como a noite a invadir o nosso coração,
a dor a magoar-nos e mais um verão passa sem cor.
Desanima-nos como uma flor sem chuva e um dia sem sol.
Faz-nos chorar como rios a desaguar no mar, uma tempestade a soar.
Com ela muita gente pensou nunca mais ser feliz,
A solidão é negra como as trevas a invadir o nosso coração,
Assustamo-nos como quem vê um fantasma ou um ladrão.
Fugir? Pensamos ser a primeira solução
como quem vai suicidar-se ou como quem anda de machado na mão.
Com ela muita gente sofreu como quando morre uma pessoa, um amigo ou o amor duma vida.
A solidão é azul-escuro como quando nos afogamos no mar,
Estamos sozinhos ou quando queremos voltar e não podemos.
Pensarmos em quem amamos sem lhe tocar
Como uma luz ao fundo do túnel ou uma esperança a desaparecer.
A solidão é amarelo como o sol para nos enganar,
Ofusca-nos os olhos sem pensar e rapta-nos para nos calar.
Ficamos cegos de dor como quem quer ver sem ver
ou como quem pensa sem pensar.
Faz-nos cantar músicas ao luar como um coiote a uivar e um mocho a piar.
Com ela muita gente de dor ficou magoada como quem mata sem matar,
chora sem chorar ou culpa-se sem se culpar.
A solidão é de todas as cores como um arco-íris, uma flor ou um coração.
Faz-nos sentir mal e bem ao mesmo tempo como um beijo ou uma ferida.
Mata-nos sem matar e quer ver-nos a sofrer ou a chorar.
Com ela muita gente se emocionou, mas, cá para mim, a culpa não é dela,
mas das pessoas que a têm, porque podiam ir ter com os que amam e não vão!
Podiam pedir desculpa sem se magoar a si próprios e também amar quem quer ser amado.
Elaborado por Catarina Ramos 7º C
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ASS: Patrícia Lopes