Avançar para o conteúdo principal

Vem Comigo…


Vem comigo amar!
A beleza que há em ti
É tão majestosa e encantadora
Que se tivesse uma tela,
Poderia pintá-la de princípio ao fim.

Não, contigo não irei amar,
Mas sim admirar a tua beleza,
Pois ela é mais pura
Do que a minha,
Meu amigo!

Vem comigo observar o mar,
Ver as ondas bater,
As areias a entrar pelo mar,
Como se lhe fossem pertencentes,
Ou parte da sua alma.

Sim, contigo irei observar o mar,
Pois a tua companhia,
Vale mais do que o escarlate,
O mar é como a minha vida,
Vai para onde o vento me guiar.

Vem comigo conhecer
A alegria de viver,
Ver a natureza florescer,
As crianças a crescer,
E o mundo a desenvolver.

Sim, contigo irei conhecer,
Pois a vida é bem assim,
A vida é uma tristeza,
Quando tu não estás ao pé de mim.
Não te vás embora, porque eu preciso de ti.

Realizado por:
Alexandra Silva e Telmo Silva
Turma: 8B

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Ah, o Amor

Ah, o Amor. Que confusão! É como uma casa arrumada por um desarrumador ou um piano afinado por um desafinador. O Amor é assim. É assim o Amor. Tal e qual um relógio avariado, não bate lá muito certo. por isso é tão acertado. É assim o Amor. O Amor é assim. também é certo que nos faz sofrer, mas é, como dizer?, um sofrimento maravilhoso. E não tem mistério nenhum, o Amor. Por isso é misterioso. O Amor é assim. É assim o Amor.   Uma experiência arriscada que pode dar para o torto; mas se não te acontecer podes crer que estás tão vivo como um morto. É assim o Amor. O Amor é assim. Álvaro Magalhães, Poesia-me

Nada no mundo é sozinho!

Correm as fontes ao rio os rios correm ao mar; num enlace fugidio prendem-se as brisas no ar... Nada no mundo é sozinho: por sublime lei do Céu, tudo frui outro carinho... Não hei de alcançá-lo eu? Olha os montes adorando o vasto azul, olha as vagas uma a outra se osculando todas abraçando as fragas... Vivos, rútilos desejos, no sol ardente os verás: – Que me fazem tantos beijos se tu a mim mos não dás? Percy B. Shelley, Filosofia do Amor
O Espantalho - Texto descritivo O que vemos é um espantalho pachorrento e alegre. À sua volta vemos um extenso milheiral amarelo balançado ao sabor do vento como as pessoas num concerto. O espantalho veste um casaco às riscas em torno da sua longa barriga. Na sua cabeça enverga um chapéu em palha com abas largas. Em baixo estão os sapatos velhos de couro. As calças são amarelas como o sol. Tem as bochechas rosadas e um nariz cor-de-laranja. Por baixo do casaco, veste uma camisola às riscas vermelhas e brancas. Está pendurado num pau velho e podre, também já queimado pelo sol. Por todo o lado, o milho conversa com o espantalho. A cara deste prisioneiro do campo é redonda e bochechuda como uma bola de futebol. A moldura à volta da imagem é castanha com alguns tons de amarelo e preto. Ana Luísa Almeida, 6º D, Nº 1