O sonho
De quê duvidar a origem de um sonho se não de uma fonte? Fonte essa de um Homem, que pode mudar, envelhecer, cair e deixar de deitar água; mas o sonho não. Sonho meu e amor meu que nunca morre. Que vibra, canta e exulta minha alma. Que permanece vivo e ausente quando não alcançado, mas que se faz notar em solidão. Que por entre sonhos derruba montanhas, esculpe corpos e vence. Sonho que uma vez esquecido aparece na brisa do vento, dançando por entre linhas da melodia das folhas de uma árvore. Fica preso e não sai por nossa escolha. Pois nosso não é o corpo, mas a alma. O nosso “eu” está dentro, isolado por entre músculos que apertam, estrangulam, mas o protegem e aconchegam. Sonho que eu amo e alimento em pensamentos e acções. Sonho que vejo realizado noutros. Sonho por onde viajo em mares de fantasia. Sonho que por mim suspira.

Por Sofia Correia, 8ºD
De quê duvidar a origem de um sonho se não de uma fonte? Fonte essa de um Homem, que pode mudar, envelhecer, cair e deixar de deitar água; mas o sonho não. Sonho meu e amor meu que nunca morre. Que vibra, canta e exulta minha alma. Que permanece vivo e ausente quando não alcançado, mas que se faz notar em solidão. Que por entre sonhos derruba montanhas, esculpe corpos e vence. Sonho que uma vez esquecido aparece na brisa do vento, dançando por entre linhas da melodia das folhas de uma árvore. Fica preso e não sai por nossa escolha. Pois nosso não é o corpo, mas a alma. O nosso “eu” está dentro, isolado por entre músculos que apertam, estrangulam, mas o protegem e aconchegam. Sonho que eu amo e alimento em pensamentos e acções. Sonho que vejo realizado noutros. Sonho por onde viajo em mares de fantasia. Sonho que por mim suspira.

Por Sofia Correia, 8ºD
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