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Pensamentos!!!

O sonho

De quê duvidar a origem de um sonho se não de uma fonte? Fonte essa de um Homem, que pode mudar, envelhecer, cair e deixar de deitar água; mas o sonho não. Sonho meu e amor meu que nunca morre. Que vibra, canta e exulta minha alma. Que permanece vivo e ausente quando não alcançado, mas que se faz notar em solidão. Que por entre sonhos derruba montanhas, esculpe corpos e vence. Sonho que uma vez esquecido aparece na brisa do vento, dançando por entre linhas da melodia das folhas de uma árvore. Fica preso e não sai por nossa escolha. Pois nosso não é o corpo, mas a alma. O nosso “eu” está dentro, isolado por entre músculos que apertam, estrangulam, mas o protegem e aconchegam. Sonho que eu amo e alimento em pensamentos e acções. Sonho que vejo realizado noutros. Sonho por onde viajo em mares de fantasia. Sonho que por mim suspira.





Por Sofia Correia, 8ºD

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Ah, o Amor

Ah, o Amor. Que confusão! É como uma casa arrumada por um desarrumador ou um piano afinado por um desafinador. O Amor é assim. É assim o Amor. Tal e qual um relógio avariado, não bate lá muito certo. por isso é tão acertado. É assim o Amor. O Amor é assim. também é certo que nos faz sofrer, mas é, como dizer?, um sofrimento maravilhoso. E não tem mistério nenhum, o Amor. Por isso é misterioso. O Amor é assim. É assim o Amor.   Uma experiência arriscada que pode dar para o torto; mas se não te acontecer podes crer que estás tão vivo como um morto. É assim o Amor. O Amor é assim. Álvaro Magalhães, Poesia-me

Nada no mundo é sozinho!

Correm as fontes ao rio os rios correm ao mar; num enlace fugidio prendem-se as brisas no ar... Nada no mundo é sozinho: por sublime lei do Céu, tudo frui outro carinho... Não hei de alcançá-lo eu? Olha os montes adorando o vasto azul, olha as vagas uma a outra se osculando todas abraçando as fragas... Vivos, rútilos desejos, no sol ardente os verás: – Que me fazem tantos beijos se tu a mim mos não dás? Percy B. Shelley, Filosofia do Amor
O Espantalho - Texto descritivo O que vemos é um espantalho pachorrento e alegre. À sua volta vemos um extenso milheiral amarelo balançado ao sabor do vento como as pessoas num concerto. O espantalho veste um casaco às riscas em torno da sua longa barriga. Na sua cabeça enverga um chapéu em palha com abas largas. Em baixo estão os sapatos velhos de couro. As calças são amarelas como o sol. Tem as bochechas rosadas e um nariz cor-de-laranja. Por baixo do casaco, veste uma camisola às riscas vermelhas e brancas. Está pendurado num pau velho e podre, também já queimado pelo sol. Por todo o lado, o milho conversa com o espantalho. A cara deste prisioneiro do campo é redonda e bochechuda como uma bola de futebol. A moldura à volta da imagem é castanha com alguns tons de amarelo e preto. Ana Luísa Almeida, 6º D, Nº 1